Exposed de Hípicas no Brasil
Revelações sobre entidades que sediam concursos nacionais - Relincho #55
Esta semana, estive acompanhando a controvérsia em torno das instalações para tratadores em competições de hipismo importantes no país. Um perfil anônimo no Instagram divulgou algumas imagens, incentivando as pessoas a fazerem denúncias. É crucial que as instalações sejam adequadas para os profissionais que cuidam dos animais durante as provas.Não posso afirmar se as estruturas nessas hípicas são realmente um problema, e sinceramente, acho que nem tudo o que foi apresentado é tão ruim como foi exposto.
No entanto, o ponto que quero abordar aqui é a percepção no meio hípico sobre esses casos de negligência no hipismo. Não apenas em relação aos cavalos, mas também aos profissionais envolvidos, muitas vezes nada é feito. O Instagram anônimo que expõe o que acontece tenta provocar mudanças.
Eu mesma já passei por situações no esporte que me deixaram decepcionada, como pagar caro para participar de eventos e não receber o serviço esperado (como não ter uma cocheira para meu cavalo ao chegar em um campeonato, mesmo tendo pago caro por isso). E o que fiz? Nada. Apenas decidi que não vou gastar meu dinheiro tão cedo em concursos de hipismo e correr o risco de me frustrar novamente. É triste ver como o serviço em algumas hípicas deixa a desejar, mesmo cobrando caro e lucrando muito com os concursos.
Vamos buscar soluções práticas para resolver essas questões ao invés de apenas criticar. Uma medida importante seria implementar uma fiscalização mais rigorosa por parte das autoridades equestres competentes, como as Federações e a Confederação Brasileira de Hipismo. Isso incluiria a criação de regulamentações específicas sobre as condições mínimas que as hípicas devem oferecer, tanto para os cavalos quanto para os tratadores e demais profissionais envolvidos.
Além disso, é essencial promover a conscientização dentro da comunidade equestre sobre a importância de exigir padrões elevados de qualidade e bem-estar em todas as instalações. Campanhas de educação e divulgação podem destacar a importância de garantir condições adequadas para os cavalos e para aqueles que cuidam deles, algo que parece ser a intenção do tal Instagram anônimo.
Os praticantes também podem exercer seu poder como consumidores, optando por apoiar apenas as hípicas que oferecem serviços de qualidade e respeitam os padrões éticos e legais estabelecidos. Isso pode criar um incentivo financeiro para que as hípicas melhorem suas práticas e instalações, atendendo às demandas do mercado equestre. É importante superar a hesitação em se posicionar, pois a mudança só ocorrerá quando os envolvidos se unirem para exigir melhores condições. Talvez seja por isso que o Instagram em questão seja anônimo, pois muitas pessoas preferem reclamar entre amigos do que enfrentar diretamente as questões com os centros hípicos e outros profissionais do meio.
PADDOCK
Eu trabalho com mídias sociais diretamente para muitos clientes do meio equestre e tenho uma dica para entidades que tenham sido expostas em perfis de redes sociais, como o que mencionei ou outros semelhantes.
Utilize isso ao seu favor; demonstre sua intenção de melhorar, identifique o que está errado e destaque em suas redes as medidas que estão sendo tomadas para corrigir o problema. Se o conteúdo exposto for falso, forneça evidências, como imagens que mostrem a realidade da situação. Evite simplesmente bloquear a conta e ignorar a questão. Em vez disso, faça uma aparição pública se desculpando e enfatizando as melhorias que estão sendo feitas em relação ao assunto.
Transparência e abertura são fundamentais para reconstruir a confiança e a reputação.
BONUS DE COCHEIRA
Para aqueles que assinam a versão paga do Relincho, deixo aqui o perfil do Instagram que tem feito denúncias e alertas sobre o meio hípico.
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